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8 de fevereiro de 2022

Os procedimentos de caráter predominantemente estético e o famigerado dever de resultado

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Guilherme Juk Cattani

A judicialização da saúde é um problema gravíssimo que permeia a nossa sociedade e que desencadeia efeitos colaterais nefastos no exercício das atividades de saúde. As cirurgias plásticas possivelmente ocupam um lugar de evidência quando fala-se na medicina contemporânea. O paciente que se submete a um procedimento predominantemente estético vem imbuído de uma série de pretensões e esperanças. Logo, qualquer procedimento nesse sentido ganha uma importância e uma sensibilidade ímpares, ainda que se trate de algo trivial na vida de um cirurgião. Nesse desiderato, essa reflexão científica busca, levando em conta todas as peculiaridades e nuances da cirurgia plástica de cunho estético, fazer uma digressão crítica acerca da obrigação de resultado.

Guilherme Juk Cattani

  • Especialista em Direito Médico e Hospitalar.

  • Especialista em Direito Tributário. Mestre em Políticas Públicas.

  • Professor de Pós-graduação na área da saúde e estética.

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