PUBLICAÇÕES

Atualmente o mercado está cobrando cada vez mais dos profissionais, principalmente do enfermeiro esteta. Quando pensamos em empreender, logo surgem as dúvidas: Por onde começar? Qual curso precisamos fazer? O que precisamos para iniciar o negócio? Logicamente que, além da força de vontade, existe três áreas que considero fundamental ao profissional que possui o interesse em enveredar nessa área, quais sejam: 1) qualificação técnica – que dota o profissional de uma certa “autoridade” naquilo que ele quer oferecer enquanto serviço seguro e de qualidade, sendo tal feito um dos pilares de sucesso de qualquer empresa e/ou pessoa; 2) ter noção de negócio – é necessário ter o autoconhecimento e aprender a administrar seu negócio, sabendo captar recursos financeiros, comprar e vender, por exemplo, a fim de gerar bens e serviços e, por consequência, proporcionar a circulação de capital de giro. 3) ter perseverança – manter-se firme no seu propósito, ser resiliente e ter a capacidade de se superar, de se recuperar frente às adversidades, pois todo negócio terá altos e baixos.

Devemos normalizar o sentimento vivenciado por um recém formado, que enfrenta o mercado de trabalho, na maioria das vezes, com sentimentos de dúvidas, anseios, imprecisões e receios. Parte disso é fruto da quantidade de informações e conteúdos vistos durante anos de faculdade. Porém, muitas vezes esse tempo de estudo não é o suficiente para que o profissional possa encarar a realidade, sobretudo quando estamos nos referindo à área da saúde, que, diante da natureza do trabalho executado, necessita de profissionais altamente capacitados e atualizados.

Sendo assim, e levando em consideração o atual contexto vivenciado pela enfermagem esteta, o profissional enfermeiro precisa superar essa fase inicial de aprendizado, que é normal para todos, porém não pode ser encarado como um ambiente de “acomodação”. É preciso que este sempre esteja em busca de realizar up grades em sua carreia, como a realização de cursos de pós-graduação (lato senso) ou até mesmo uma residência. E partir daí, isso já seria suficiente? Com toda certeza, não.

Assim como em outras áreas, a enfermagem esteta necessita que o profissional adquira uma maior qualificação técnica, não se limitando apenas ao que aprendeu na pós-graduação, por exemplo. Nesse tipo de capacitação os módulos possuem cargas horárias a serem cumpridas, o que acaba por limitar o aprofundamento do conhecimento. Temos que ter em mente a importância da capacitação, mas que muitas das vezes ela serve para nos dar um norte sobre como praticar aquela determinada técnica e/ou conduta. Na verdade, o que quero apontar é que a qualificação técnica precisa ser constante e diversificada, seguindo o objetivo e o nicho de mercado que o profissional deseja seguir, a exemplo de atendimentos nas áreas corporais, faciais, práticas integrativas e complementares (PICS), dentre outros.

Outro ponto que merece destaque é que seu negócio não precisa começar grande. Isso porque existem várias estratégias para darmos o primeiro passo, inclusive com a limitação de recursos (humanos, financeiros, etc.). O fator determinante aqui é ter planejamento, uma ferramenta de gestão que vai servir para direcionar o seu negócio e deixá-lo preparado para enfrentar as possíveis adversidades e desafios que surgirem. Comece aos poucos, desenvolvendo seus produtos, diversificando seus serviços, mesmo àquele que o ticket médio não seja tão alto, mas se é nele que você tem mais afinidade e segurança, faça-o, acredite. Afinal, até “os maiores prédios começam do chão”.

Mesmo possuindo todos esses atributos, ainda não há garantia de que tudo vai dar certo. Mas, uma coisa é certa: haverá a garantia que se der algo errado, você aprendeu, e irá corrigir e melhorar, sempre nesse ciclo virtuoso. Tenha fé e seja resiliente, não tenha pressa e siga a diante. Ser perseverante é o segredo de qualquer empreendedor!