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A enfermagem estética amplia o campo de atuação do enfermeiro, integrando técnica e cuidado emocional para promover bem-estar e autoestima, com impacto positivo na saúde mental. No contexto da saúde mental, diversos fatores de adoecimento têm origem na autopercepção corporal prejudicada, que mantém interface com transtornos alimentares, ansiosos e depressivos.

As teorias de enfermagem fornecem um arcabouço teórico que fundamenta uma melhor compreensão e possibilita intervenções mais adequadas e personalizadas para o paciente. As referências teóricas holísticas, de autocuidado, de necessidades humanas básicas, da relação interpessoal e dos sistemas constituem parâmetros para a avaliação das necessidades, o planejamento de ações de cuidado eficazes e o controle de feedback.

Estudos apontam que as intervenções estéticas conduzidas por enfermeiros reduzem sintomas de ansiedade e elevam a autopercepção positiva, especialmente ao promover o bem-estar biopsicossocial e a melhoria da autoestima dos pacientes. Além disso, a abordagem humanizada da enfermagem estética favorece a construção de vínculos mais empáticos com os pacientes. Verifica-se que os enfermeiros possuem competências para identificar sofrimento psíquico e avaliar a viabilidade da indicação clínica para procedimentos estéticos, reforçando o cuidado integral e a segurança.

A atuação do enfermeiro esteta, portanto, transcende a técnica, concentrando-se na saúde integral do indivíduo e na promoção da qualidade de vida. A atuação estética do enfermeiro promove equilíbrio emocional e fortalece a prática humanizada. O olhar integral permite identificar riscos e potencialidades para decisões seguras na assistência estética. Quando ignorados, aspectos emocionais podem comprometer o bem-estar e a integridade do paciente.

O processo de enfermagem, embora essencial ao cuidado, ainda é pouco utilizado como método promotor de saúde e de prática ética e segura.