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15 de janeiro de 2025

Terapia de Indução de Colágeno como Prática de Cuidado na Enfermagem Estética

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Camila Izabela de Oliveira Machado

O uso de agulhas com indicação terapêutica foi popularizado pela acupuntura, e, com o tempo, técnicas perfurantes foram aperfeiçoadas e adaptadas para fins estéticos. A Terapia de Indução de Colágeno é uma dessas técnicas que visa estimular a produção natural de colágeno através da indução de microlesões, promovendo a regeneração tecidual, não cicatricial. Na literatura, há vários termos correlatos para nomear o procedimento, como terapia de Indução de Colágeno, Indução percutânea de colágeno ou Terapia de Indução Percutânea de Colágeno; Microagulhamento; Agulhamento de superfície; Sistema terapêutico de microagulhas; Dermoabrasão com agulhas; Agulhamento dérmico; Terapias com microagulhas; Microinfusão de Medicamentos pela Pele e Sistema de Acesso Transdermal de Ingredientes ou Drug Delivery. O princípio do método é provocar microlesões gerando processo inflamatório controlado. O objetivo é a produção natural de colágeno por processo de regeneração tecidual, não cicatricial. Os efeitos concomitantes ocorrem, sendo eles a indução, a vasodilatação e a angiogênese sem provocar “despitelização”, como nas técnicas ablativas. A abertura de microcanais também favorece a permeação de ativos (estéreis) por Drug Delivery. As indicações para a terapia de indução de colágeno são numerosas dentro da área estética, tais como rejuvenescimento, cicatrizes de acne, cicatrizes de queimaduras, estrias, rugas, flacidez, melasma e alopecia.

Dentre as contraindicações descritas estão infecções, ceratoses, verrugas, câncer de pele, uso de anticoagulante, uso de corticoide, quimioterapia, radioterapia, rosácea ativa, acne ativa, diabetes não controlada, uso de Isotretinoina, queimadura de sol, histórico de queloide, gestação e herpes ativa. A Terapia de Indução de Colágeno representa uma abordagem eficaz para a melhoria de condições inestéticas, com base na regeneração tecidual. Um levantamento buscou identificar as práticas recomendadas, o conhecimento necessário para a aplicação da técnica e as implicações para a prática clínica. A revisão mostrou que o enfermeiro esteta possui um conhecimento robusto para o julgamento clínico e manejo da técnica de Terapia de Indução de Colágeno, com base em sua experiência prévia na atenção terapêutica complexa. O processo de enfermagem, quando bem direcionado, permite um exame minucioso do histórico do paciente e destaca possíveis riscos e condutas aplicáveis. Diante disso, o enfermeiro especializado está bem posicionado para aplicar esta técnica devido ao seu conhecimento e experiência, sendo essencial um processo de enfermagem bem conduzido para minimizar riscos e promover resultados positivos.


Veja o artigo na íntegra

Link do artigo: https://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/2361/3694

Camila Izabela de Oliveira Machado

  • Enfermeira SES/DF;

  • Graduada em Enfermagem-UnB;

  • Pós Graduada em Educação em Saúde-UnB;

  • Mestre em Saúde Coletiva-UnB;

  • Pós Graduada em Enfermagem Dermatológica e Estética;

  • Pós Graduada em Ozonioterapia;

  • Membro da Câmara Técnica de Estética do COREN/DF;

  • Membro da Comissão Editorial SobenfeE;

  • Membro da Comissão Científica SobenfeE;

  • Coordenadora da Disciplina Enfermagem na Área da Estética na Graduação de Enfermagem-UnB;

  • Doutoranda em Ciências da Saúde-UnB.

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