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18 de dezembro de 2024

Terapia Regenerativa na Estética: Uma Abordagem Inovadora

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Adriana C. Lima

Nos últimos anos, a estética regenerativa emergiu como um campo inovador e promissor, oferecendo novas perspectivas na busca pelo rejuvenescimento da pele e pela reversão dos sinais de envelhecimento. Diferente das abordagens tradicionais que focam apenas na reparação superficial, a estética regenerativa propõe uma verdadeira regeneração tecidual, utilizando os próprios recursos do corpo para restaurar a vitalidade da pele. No cerne dessa prática estão as células-tronco, biorregeneradores, scaffolds e sinalizadores, que interagem sinergicamente para promover resultados eficazes e duradouros.


As células-tronco são, sem dúvida, um dos pilares da estética regenerativa. Sua capacidade de se diferenciar em diversos tipos celulares as torna essenciais para a regeneração da pele. Ao estimular a produção de colágeno e elastina, essas células promovem a firmeza e a elasticidade da pele, aspectos fundamentais para um aspecto jovem e saudável.


Os biorregeneradores, conhecidos também como bioremodeladores, desempenham um papel crucial na otimização dos tratamentos estéticos. Eles não apenas fornecem suporte nutricional, mas também ajudam a modular processos inflamatórios e a angiogênese, criando um ambiente favorável para a ação das células-tronco. Quando aplicados em procedimentos estéticos, os biorregeneradores melhoram a textura e a hidratação da pele, resultando em um aspecto rejuvenescido. Essa combinação de suporte físico e biológico é fundamental para maximizar os efeitos das terapias regenerativas.


Os scaffolds, ou andaimes celulares, são estruturas que proporcionam suporte físico para a fixação e proliferação das células-tronco. Esses materiais biodegradáveis imitam a matriz extracelular, facilitando a integração celular e promovendo a regeneração tecidual. Na estética regenerativa, os scaffolds potencializam a ação das células-tronco, resultando em tratamentos mais eficazes de rejuvenescimento. A utilização desses andaimes não só melhora a distribuição das células, mas também cria um microambiente que favorece a regeneração.


O "cross talk celular" é outro aspecto vital nas terapias regenerativas, envolvendo a comunicação entre diferentes tipos celulares. Sinalizadores como exossomos, PDRN, fatores de crescimento e peptídeos desempenham um papel fundamental nessa comunicação. Eles modulam as respostas celulares, promovendo cicatrização e regeneração da pele. Por exemplo, os exossomos transportam sinais de células-tronco, enquanto o PDRN estimula a angiogênese, favorecendo a recuperação dos tecidos. A combinação desses sinalizadores com bioestimuladores intensifica os efeitos dos tratamentos estéticos, proporcionando resultados mais duradouros e naturais.


A terapia regenerativa na estética não apenas representa uma revolução no tratamento de condições relacionadas ao envelhecimento e à degradação da pele, mas também abre um leque de possibilidades para a medicina estética. À medida que novas pesquisas e técnicas continuam a surgir, espera-se que a estética regenerativa se expanda, proporcionando soluções inovadoras e seguras para aqueles que buscam rejuvenescimento e reparação cutânea.

Adriana C. Lima

Dra. Adriana C. Lima, enfermeira, Mestre em Saúde e Desenvolvimento / UFMS, Esp. em Estética Avançada e em Cardiologia e Hemodinâmica.

  • MBA em Gestão de Saúde e Controle de Infecção. empreendedora, possui consultório de enfermagem na área da estética avançada.

  • Membro da Abrahof

  • Residência em HOF pelo Instituto Mack,

  • Certificações internacionais:  Harvard e Portugal.

  • É integrante da comissão de empreendedorismo COREN/MS. Docente curso de pós-graduação em Lato sensu em ESTÉTICA AVANÇADA E MÉTODOS INJETÁVEIS - Faculdade Inspirar

  • Palestrante nas áreas de empreendedorismo e estética avançada.

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