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28 de março de 2025
A ASSOCIAÇÃO DOS INJETÁVEIS COM TECNOLOGIA

Fernanda Lima e Silva
Um estilo de vida equilibrado, bem como um envelhecer de forma mais saudável tem sido uma demonstração de que a longevidade por si só não é mais suficiente. A qualidade de vida se tornou uma prioridade para as pessoas. Neste sentido, as pesquisas têm surgido para promover um envelhecimento com vitalidade e bem-estar.
Desta forma, a qualidade da pele tornou-se uma preocupação para muitas pessoas que querem se manter ativas e com a autoestima elevada ao longo dos anos. Esta preocupação tem aumentado a procura por procedimentos e tecnologias capazes de retardar os sinais do tempo na pele.
No início dos anos 2000 surgiram no mercado os bioestimuladores, produtos injetáveis capazes de estimular a produção de colágeno com segurança e durabilidade prolongada.
Com a busca constante para evolução do campo estético, houve um avanço da tecnologia estética com o uso crescente de equipamentos emissores de ultrassom. Essa tecnologia promove não apenas o estímulo de colágeno na epiderme e derme, como também em uma derme mais profunda, liberando energia térmica causando tensão no tegumento e por consequência, retração tecidual.
Portanto, revisar sobre o uso de ultrassom microfocado associado ao bioestimulador de colágeno contribui para o avanço do conhecimento científico nessa área, além de esclarecer sobre práticas clínicas mais eficazes e seguras para reestruturação das várias camadas da face.
A associação do ultrassom microfocado e bioestimuladores de colágeno (ácido poli-L lático) tem apresentado resultados relevantes de contração de tecidos e lifting facial. No entanto, a escolha criteriosa dos transdutores, a técnica de aplicação e os parâmetros de energia refletem na obtenção de resultados excelentes.
Outro ponto importante é a diluição aumentada do Ácido Poli-L-láctico com água de injeção, o que promove dispersão das micropartículas de PLLA evitando o acúmulo de produto e a formação de nódulos além do conforto da paciente durante o procedimento.
O Ultrassom promove contração imediata de tecidos e neocolagênese, estes resultados são amplificados pela associação com o bioestimulador de colágeno com melhorias notáveis na flacidez da pele após a associação do ultrassom microfocado e bioestimuladores de colágeno na face e pescoço.
Estudos de casos concluíram que, o Ultrassom Microfocado associado ao Ácido Poli-L-lático resultou em uma melhora significativa dos sinais do envelhecimento facial, com rejuvenescimento natural, efeito “lifting” visível em uma única sessão e sem nenhum tipo de efeito adverso.
Desta forma, a estratégia de combinar Ultrassom Microfocado, que inclui contração e reposicionamento de tecidos com o Ácido Poli-L-láctico, que promove processo inflamatório e formação de colágeno, realizados respectivamente, demonstra uma redução significativa e duradoura das rugas cutâneas, redução de flacidez e efeito lifting.
Além disso, é importante destacar que os efeitos colaterais do ultrassom, quando presentes, são mínimos, geralmente consistindo em eritemas transitórios, edemas e dor moderada, o que contribui para uma excelente adesão por parte dos pacientes. Essa inovação no campo estético destaca a busca constante por métodos mais eficazes e seguros no combate aos sinais visíveis do envelhecimento cutâneo.
Por fim, a sugestão da associação das técnicas contribui para a redução do número de aplicações, por ter um efeito combinado de ambas as terapias, aumentando a adesão do paciente ao tratamento.
Fernanda Lima e Silva
CEO Instituto Empodera;
Enfermeira;
Mestre em Ensino na Saúde; Especialista em Estética avançada;
Formação por Harvard Medical School;
Docente universitária por 20 anos;
Empresária e Empreendedora.