Prezados participantes desde deste grandioso Congresso recebam um caloroso abraço cheio de calor africano  nomeadamente de Angola.

​

FERIDAS E ESTÉTICA: AFETOS E DESAFETOS, com muita honra e gratidão representarei Angola, levando na bagagen todo afeto ao povo angolano sente pelo povo brasileiro.

Com grande satisfação e emoção recebi o convite da Sociedade Brasileira de Enfermagem em Feridas e Estética – Sobenfee  para ser presidente de honra deste grandioso evento.

Eu sou angolana, Enfermeira formada pela Universidade de São Paulo-USP-Brasil, nos anos 90,vivi em São Paulo onde trabalhei em diferentes hospitais, na cidade de São Paulo.

​

Quando decidi voltar para o meu país, levei na bagagem toda a experiência adquirida no Brasil. Experiência essa que me tornou uma enfermeira referência no país, pois tenho trabalhado arduamente para a valorização da Enfermagem.

 

Fruto da minha experiência adquirida no Brasil, de forma pioneira idealizei, implementei e coordenei o primeiro Projecto de Atendimento Humanizado no maior hospital público de Angola, Hospital Josina Machel, que posteriormente foi adotado pelo Ministério da Saúde e se expandiu  pelo país inteiro.

 

Tem sido um desafio constante para mim trabalhar no tratamento de Feridas com os recursos que temos, porém, gratificante quando o processo termina com êxito, devolvendo o paciente para o seu convívio social.

​

Pelo grande número de profissionais que se identificam com o tratamento de pessoas com feridas de difícil cicatrização fundamos a, Associação Angolana de Enfermagem de Tratamento de de Feridas e Ostomias da qual  estou  presidente. A experiência adquirida nos anos de trabalho no Brasil me permite ser Consultora da Ministra da Saúde de Angola,para a Gestão dos Serviços de Enfermagem.

​

Ser presidente de honra deste congresso tem um significado muito especial para mim tanto como profissional de Enfermagem, uma das primeiras angolanas formadas pela Universidade de São Paulo-USP, e que trabalhou em diferentes hospitais da cidade de São Paulo, tanto como mulher negra de Angola, país da África Austral onde também se fala Português.

​

Angola tem uma história comum com o Brasil, temos laços históricos que nos   unem desde o tempo da escravatura, pois mais de seis milhões   de homens escravizados saíram de Angola para o Brasil entre o século XVI e o século XIX. Essa é uma das razões pelas quais temos traços culturais semelhantes. Temos laços fortes e Oceano Atlântico não nos separa pelo contrário ele nos une. Os nossos laços são tão fortes que o Brasil foi o primeiro país do mundo que reconheceu em 1975 Angola como um país independente, momentos depois da independência ter sido proclamada.

​

O Brasil abriu os seus braços oferecendo solidariedade e cooperação que se traduziu na formação de vários profissionais nas diferentes áreas, dos quais eu faço parte como uma das primeiras enfermeiras de Angola.

​

A Enfermagem de Angola tem como inspiração a Enfermagem brasileira. Em Angola á semelhança do Brasil também temos uma classe de enfermagem estratificada.

​

Angola tem uma história comum com o Brasil, temos laços históricos que nos   unem desde o tempo da escravatura, pois mais de seis milhões   de homens escravizados saíram de Angola para o Brasil entre o século XVI e o século XIX. Essa é uma das razões pelas quais temos traços culturais semelhantes. Temos laços fortes e Oceano Atlântico não nos separa pelo contrário ele nos une. Os nossos laços são tão fortes que o Brasil foi o primeiro país do mundo que reconheceu em 1975 Angola como um país independente, momentos depois da independência ter sido proclamada.

 

O Brasil abriu os seus braços oferecendo solidariedade e cooperação que se traduziu na formação de vários profissionais nas diferentes áreas, dos quais eu faço parte como uma das primeiras enfermeiras de Angola.

​

A Enfermagem de Angola tem como inspiração a Enfermagem brasileira. Em Angola á semelhança do Brasil também temos uma classe de enfermagem estratificada.

 

Recebam todos um forte abraço caloroso  cheio de afeto